Em, Soure, na ilha do Marajó, a eleição está sendo contestada por abuso de poder econômico e político. O prefeito Guto Gouveia (PL),em segundo mandato, elegeu seu primo que nem era morador da cidade. O processo aberto pede investigação pela transferência de centenas de títulos (de não residentes) para o município. Conforme o IBGE, no ano de 2022 Soure tinha 24.204 habitantes (aproximadamente 7.300 menores de 16 anos) e potenciais 16.904 eleitores acima de 16 anos. No pleito de 2024 foram mais de 20 mil votantes. Os números não batem, independente da conta que se faça.
Com efeito, o processo em tramitação na justiça eleitoral pede a anulação da eleição e investigações sobre graves fatos ocorridos no pleito. Estamos falando de obras irregulares e inaugurações às vésperas de eleições, contratações de mais de 500 temporários de janeiro a junho (além das centenas que ja existiam), omissão de informações no portal de transparência; distribuição de benefícios e materiais, perseguição a funcionários que não aderiram ao candidato do prefeito, cheques moradia, barganhas com bens e cargos públicos, compra de votos e segurança privada nas salas de votação. É bronca pra mais de metro!!
