Os corredores do Banpará têm guardado conversas que apontam para uma espécie de “Guerra Fria” nos bastidores da alta administração. A atual Diretora-presidente da instituição, Ruth Mello, tem buscado conter práticas administrativas e operacionais que considera prejudiciais ao bom desempenho do banco. No entanto, enfrenta barreiras significativas, tanto políticas quanto internas, que comprometem suas ações e decisões.
A presidente tem tentado promover mudanças estratégicas na equipe e em processos internos, substituindo peças que, segundo sua análise, são ineficazes para a eficiência do banco e a qualidade do atendimento ao público. Contudo, a estrutura de gestão da diretoria do Banpará, influenciada por grupos políticos, têm travado essas iniciativas.
O cenário reflete aquele velho ditado popular: “Muitos caciques para poucos índios”. A multiplicidade de forças de dentro e de fora da instituição limita a autonomia de Ruth Mello e, por consequência, o avanço das mudanças necessárias.